15 de novembro de 2016

UM POVO QUE NÃO CUIDA DE SUA HISTORIA, É UM POVO SEM MEMÓRIA.

A Igreja São João Batista é considerada a segunda maior e mais antiga do Pará, a Igreja é uma relíquia histórica datada do ano de 1654, construída quando os jesuítas chegaram ao Pará, o governador entregou uma fazenda localizada em Barcarena. “Ela recebeu o nome de Fazenda Gibirié, que mudou para Missão Jesuítica Gibirié e, mais tarde, tornou-se Paróquia de São João Batista”, a igreja trás um relato da história de uma capela de taipa, construída em 1654, um ano após a chegada dos jesuítas à terra dos índios da tribo Mortigura, itinerantes da Ilha do Marajó na época que os padres jesuítas colonizaram o município de Barcarena, na Vila do Conde.

Situada às margens do Rio Pará, a igreja, que foi transferida no século XVIII para a parte mais alta de Vila do Conde, corre risco de desabar. Mas sabe-se que ela é uma das mais antigas do Estado. Carregada histórias que relatam a identidade dos moradores, da Igreja Católica e da política. “O primeiro núcleo de evangelização dos jesuítas foi neste local em toda a Amazônia”. Porém, todo esse processo histórico não é motivo de alegria para a população de Vila do Conde, já que a igreja, que está em processo de tombamento como patrimônio cultural imaterial do Estado e o povo aguarda por esse tombamento.

A arquitetura trás informações do estilo jesuítico mais sóbrio e discreto, com frontão triangular, três vãos superiores em arco pleno e um vão inferior para entrada, demonstra a ação do tempo e do descaso. O lugar, que “relata ter o processo de colonização e a própria ação dos missionários”, como explica a técnica do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), Paula Rodrigues. A intervenção da população, na tentativa de revitalizar as peças, a presença de insetos e a falta de recursos comprometeram a estrutura do prédio.


Dez imagens sacras em madeira policromada precisam ser restauradas,  elas não puderam ser vistas pela população, projeto de revitalização da igreja, que nunca saiu do papel por falta de recursos, o projeto previa gastos superiores a R$ 1 milhão, precisamos manter esse patrimônio que é a historia do nosso povo e da nossa gente, as nossas raízes históricas.


fonte:http://casaraodememorias.blogspot.com.br/2013/12/igreja-de-sao-joao-batista-justica.html, http://www.diariodopara.com.br/hotsite/orgulhodopara/noticias_cont.php?idnot=86203

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